A história do Firefox ser considerado o navegador mais vulnerável do ano passado, 2008, se repitiu novamente este ano. Um estudo realizado pela Cenzic mostra que o navegador da Mozilla é acentuadamente mais vulnerável à ataques de web do que os seus rivais. Aproximadamente 55% dos 3.100 exploits usados pelos pesquisadores atacaram o Firefox.
Para quem não sabe, um exploit é um pequeno código escrito pelos hackers de plantão para explorar alguma falha em sistemas operacionais ou em seus componentes, como os browsers.
No Internet Explorer, que é o navegador mais criticado pelos usuários, apenas 15% dos exploits funcionaram. Já o Safari, da Apple, também não saiu tão bem, já que ele teve um percentual de 35% de exploits que afetavam a sua plataforma. O Opera que saiu como o grande vencedor, pois apenas 6% dos exploits o afetaram. O navegador não foi testado, portanto não podemos afirmar se ele supera o Opera ou não.
Sobre a versão móvel do Safari, navegador disponível em iPhones e iPods touch, foi constatado que o mesmo é afetado diretamente e negativamente nos 35% de exploits que causam algum dano.
De todos os tipos de ataque, as injeções de SQL, com 25%, são as mais comuns. Em segundo vem o cross-site scripting (vulnerabilidade encontrada normalmente em aplicações web), seguido de phishing e rogue web servers.