Se eu tivesse que resumir o que aconteceu esse ano para meu amigo Bob que está em Portugal, e estivesse com poucos créditos no celular - como realmente estou -, eu diria o seguinte:
A mulher melancia veio do nada e trouxe uma salada de bundalelê para a TV brasileira ter outra coisa pra passar, fora o Big Brother, a Turma do Didi, o Zorra Total e o caso Isabela - é, daquela menina que foi arremessada pela janela de um edifício ou pelo pai e a madrasta ou por alguém bem rápido, tipo o cara que venceu os 100 metros nas olimpíadas tirando onda, o tal do Usain Bolt.
Por falar em olimpíada, a piada mais repetida do ano - fora aquela do emoticon do Messenger arremessando a menina Isabela - foi a de que a seleção brasileira não precisava ter ido a Pequim, pois era mais barato pegar um bronze no Rio mesmo. Não deu muito certo o mortal-carpado nem o Diego Hipólito e aos trancos e barrancos o esporte brasileiro quase alcançou o da Etiópia no quadro de medalhas, mas o presidente do Comitê Olímpico disse que não se deve medir o crescimento esportivo do país pela quantidade de medalhas, e esqueceu de citar algum critério mais bacana. O Phelps não concordou com essa última declaração.
Um cara em São Paulo ficou muito pau da vida com a namorada e trancou ela um tempão num apartamento. Tudo acabou quando a polícia ficou surpresa com a surpresa que o moleque preparou antes da invasão surpresa que a polícia tinha planejado, e quem acabou morrendo foi a menina. Todo mundo ficou de luto no Orkut. O pai dela ficou triste mas já estava acostumado com esse negócio de tiro porque é ex-PM e foragido, e adivinha de onde: alagoas.
Num piscar de olhos o resto do ano foi-se embora. Massa também não ganhou, mas foi quase. O Galvão Bueno falou que nem precisava, pois ele - o Massa - já era campeão, pra ele. Pro Faustão também. O Dunga e o Rubinho, o de sempre. O Roberto Carlos também. O Dedé voltou pro Didi. O Sandy e Júnior montou uma banda de rock sem a Sandy. A Dercy Gonçalves morreu. O Alexandre Pires não. Teve uma puta catástrofe pelas bandas de Santa Catarina. Mas o que apareceu mesmo na TV foi o Barack, o Obama, da eleição americana. Aqui também teve eleição, mas deu tudo certo, pra todo mundo mesmo.
A última coisa que eu tive notícia antes da queima de fogos foi que a prefeitura daqui aumentou o valor da passagem de ônibus. O lado bom é que agora compensa andar de carro, sem culpa de estar gastando mais.
Acho que aqui no Brasil foi só isso.
A mulher melancia veio do nada e trouxe uma salada de bundalelê para a TV brasileira ter outra coisa pra passar, fora o Big Brother, a Turma do Didi, o Zorra Total e o caso Isabela - é, daquela menina que foi arremessada pela janela de um edifício ou pelo pai e a madrasta ou por alguém bem rápido, tipo o cara que venceu os 100 metros nas olimpíadas tirando onda, o tal do Usain Bolt.
Por falar em olimpíada, a piada mais repetida do ano - fora aquela do emoticon do Messenger arremessando a menina Isabela - foi a de que a seleção brasileira não precisava ter ido a Pequim, pois era mais barato pegar um bronze no Rio mesmo. Não deu muito certo o mortal-carpado nem o Diego Hipólito e aos trancos e barrancos o esporte brasileiro quase alcançou o da Etiópia no quadro de medalhas, mas o presidente do Comitê Olímpico disse que não se deve medir o crescimento esportivo do país pela quantidade de medalhas, e esqueceu de citar algum critério mais bacana. O Phelps não concordou com essa última declaração.
Um cara em São Paulo ficou muito pau da vida com a namorada e trancou ela um tempão num apartamento. Tudo acabou quando a polícia ficou surpresa com a surpresa que o moleque preparou antes da invasão surpresa que a polícia tinha planejado, e quem acabou morrendo foi a menina. Todo mundo ficou de luto no Orkut. O pai dela ficou triste mas já estava acostumado com esse negócio de tiro porque é ex-PM e foragido, e adivinha de onde: alagoas.
Num piscar de olhos o resto do ano foi-se embora. Massa também não ganhou, mas foi quase. O Galvão Bueno falou que nem precisava, pois ele - o Massa - já era campeão, pra ele. Pro Faustão também. O Dunga e o Rubinho, o de sempre. O Roberto Carlos também. O Dedé voltou pro Didi. O Sandy e Júnior montou uma banda de rock sem a Sandy. A Dercy Gonçalves morreu. O Alexandre Pires não. Teve uma puta catástrofe pelas bandas de Santa Catarina. Mas o que apareceu mesmo na TV foi o Barack, o Obama, da eleição americana. Aqui também teve eleição, mas deu tudo certo, pra todo mundo mesmo.
A última coisa que eu tive notícia antes da queima de fogos foi que a prefeitura daqui aumentou o valor da passagem de ônibus. O lado bom é que agora compensa andar de carro, sem culpa de estar gastando mais.
Acho que aqui no Brasil foi só isso.
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