Tudo que você precisa saber para comprar seu iPhone 4 no exterior

O iPhone 4 foi lançado oficialmente hoje no exterior: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Japão e França. Filas atronômicas surgem, e a vontade de pedir para alguém que mora no exterior diminui muito. Aos ansiosos de plantão, que não conseguem esperar até Setembro para comprar o aparelho aqui, vamos a uma lista de coisas que você precisa saber antes de comprar no exterior.

Estados Unidos, Alemanha e Japão

Ele não custa $199 como mostrado; não para nós

O iPhone 4 não custa $199 como falado nas keynotes. Pelo menos não para nós. $199 é o valor que nós pagaríamos se assinássemos o subisídio com a operadora AT&T. O valor para quem quer pegar o aparelho e vir para o Brasil, sem contrato, é $599 (16GB) e $699 (32GB) e 599/699 euros. Isso, sem contar os impostos que são embutidos na hora da compra, que chegam a 10%, dependendo do Estado.

O aparelho, no final, sai por pouco mais de $650 e $750.

Ele vem bloqueado

Todos os aparelhos vendidos na loja da Apple ou na AT&T (ou da Softbank, como é o caso do Japão) vem bloqueados, mesmo comprando sem contrato algum. E não existe ainda um desbloqueio. Você ficará com um iPod touch de mentirinha por um bom tempo. Minha previsão de sempre é mais de um mês.

Não é necessário morar nos EUA para comprar

Antigamente, era necessário ter um Social Security Number (uma espécie de CPF americano) para comprar um iPhone. Isso não existe mais. Qualquer um entra e sai da loja com o aparelho, sendo cidadão americano, ou apenas indo a passeio.

Reino Unido e França

Aqui é uma maravilha. Os aparelhos vendidos lá podem ser adquiridos por qualquer um, a qualquer hora e vem desbloqueados. Os preços são 499 libras, 599 libras ou 599 euros e 699 euros.

Resumindo: vale mais a pena financeiramente comprar o aparelho nos EUA, mas em termos de custo benefício, o Reino Unido e França são infinitamente melhores. Não tem preço poder usar o aparelho normalmente aqui.

Outra coisa não comentada nos tópicos: ou compre logo, ou espere razoavelmente. Não existe meio termo. Se você não comprar na próxima semana, os aparelhos provavelmente terão acabado. Até chegarem mais (com filas de espera) pode demorar muito.

O problema mesmo é encontrar alguém (ou você ir mesmo) que vá para os dois países citados acima. Outro probleminha é passar na alfândega: o aparelho ultrapassa todas as cotas.

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